A história da radioatividade não começa com sua descoberta, tendo início por meados de 1890, quando o físico Wilhelm Konrad Röentgen descobriu uma nova espécie de radiação ao estudar os raios catódicos* de Eugen Goldstein, outro físico alemão. O experimento realizado foi produzido por uma corrente elétrica em um tubo de vidro, contendo um gás inerte, instigando Röentgen a verificar se os raios produzidos escapavam do vidro. Ao realizar o experimento novamente, em um quarto escuro, ele notou a emissão desses raios, nomeando-os de raios-X por não saber sua origem.
Representação da primeira radiografia. |
Após os estudo de Becquerel, muitos outros cientistas começaram a estudar o tal fenômeno, mas foi com o casal Marie e Pierre Curie que o conceito da radioatividade finalmente surgiu. Ao estudar o fenômeno que chamavam de "raios de Becquerel", madame Curie examinou diversos minérios e substâncias puras, com equipamentos mais adequados, e notou que todos os minérios de urânio emitiam radiação. Entretanto, observou que dois dos minérios estudados apresentavam uma emissão mais intensa (mais ativos) que o próprio urânio. O conceito surgiu a partir desta observação, após Marie perceber que o fenômeno não era exclusivo do urânio, sendo algo mais abrangente e chamando-o de radioatividade. Toda substância que emitisse "raios de Becquerel" seriam chamadas de radioativas.
Imagem de Pierre e Marie Curie. |
Ainda essa semana, o blog será atualizado com uma postagem sobre Bombas Atômicas, dando continuidade aos avanços provenientes da Radioatividade!
Referências:
- http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/ram-59.pdf
- Livro: Gênio Obsessivo - o mundo interior de Marie Curie; GOLDSMITH, Barbara
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